sexta-feira, 15 de março de 2013

Mercedes-Benz mostra carro de seis rodas para a gama Classe G

Veículo tem 5,87 m de comprimento e motor de 551 cavalos.
Montadora alemã promete combinar 'exterior macho' com conforto interno.

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A Mercedes-Benz divulgou nesta sexta-feira (15) fotos do veículo de seis rodas que desenvolve sob a grife esportiva AMG. Focado no terreno off-road, como é tradicional na gama, o G 63 AMG 6x6 tem motor V8 biturbo de 551 cavalos e 77,4 kgfm de torque, com tração nas seis rodas. Segundo a montadora alemã, o veículo é capaz de enfrentar as dunas mais altas e cruzar rios em trechos com até 1 m de profundidade.

O veículo tem 5,87 m de comprimento, quase 2,30 m de altura e 2,10 de largura, mas a fabricante promete aliar a robustez do grandalhão, que ela chama de "exterior macho", ao tradicional conforto interno dos veículos de luxo. "Quem pensa que este é um carro no estilo Rally Dakar está no caminho errado", diz o comunicado da Mercedes. "Os ocupantes conseguem desfrutar do nível mais alto de conforto possível, mesmo nas piores condições topográficas ou metereológicas", descreve a marca.

Além disso, o modelo possui um sistema de controle da pressão dos pneus, que permite ajustar a calibragem enquanto o veículo se movimenta. Para enfrentar terrenos mais difíceis, a transmissão conta com opção de relação mais reduzida das marchas. Os eixos são elevados, em comparação aos comuns, atributo até então utilizado apenas em carros militares, informa a fabricante.

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Quando alguma roda perder o contato com o solo, o G 63 AMG possibilita o acionamento dos diferenciais blocantes, que são cinco no total, mesmo com o carro se deslocando. Desse modo, a força de tração será transferida para as rodas que tiverem contato com o piso. As rodas são de 37 polegadas. Junto ao "motorzão" de 5.5 litros, o modelo tem transmissão automática de sete marchas.

Os dados de consumo do veículo não foram divulgados. A montadora conta ainda que o carro utliza, basicamente, peças já existentes no Classe G, modelo que teve sua origem há 34 anos.

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Auto Esporte

segunda-feira, 11 de março de 2013

Range Rover entra na dieta do alumínio

LAND ROVER RANGE ROVER 2013

Em 1970, a Land Rover apresentava a primeira geração da linha Range Rover, que colocava mais luxo na gama de utilitários da marca britânica, formada, basicamente, pelo Defender, datado de 1948. Em 2013, o modelo chega em sua quarta geração na configuração Vogue, mais completa, e mostra que nunca é tarde para entrar na dieta. Com construção toda feita em alumínio de padrão aeronáutico, o Range Rover Vogue perdeu 420 kg, pesando agora “apenas” 2.360 kg na versão a gasolina e 2.330 kg com motor a diesel.

No Brasil, o preço também é de gente grande, já que o modelo não sai por menos de R$ 551.800. É na versatilidade do SUV que a Land Rover aposta para vender 200 unidades até o final de 2013. “Nossa projeção é para 200 unidades, mas eu já pedi 300 à fábrica, pois acredito que há espaço no mercado para isso”, declarou Flávio Padovan, presidente da marca no Brasil. O Range Rover Vogue está disponível nas versões Vogue SDV8 (R$ 551.800), Vogue SE SDV8 (R$ 575.800), Vogue SE Supercharger (R$ 583.800), Vogue Autobiography SDV8 (R$ 596.800) e Vogue Autobiography Supercharger (R$ 604.800).

Dieta com exercícios

Se o Range Rover Vogue perdeu peso, com certeza manteve os músculos. São oferecidos ao SUV duas opções de motorização: um 4.4 V8 biturbo a diesel 339 cv e 71,3 kgfm de torque a partir dos 1.750 rpm (SDV8) e um 5.0 V8 a gasolina sobrealimentado por compressor de ar e que gera 510 cv e 63,7 kgfm de torque aos 2.500 rpm (Supercharger). O último está disponível para as configurações Vogue SE e Vogue Autobiography, enquanto o primeiro pode ser equipado desde a versão de entrada Vogue. O câmbio é automático de oito marchas para ambos, com a opção de trocas manuais por aletas atrás do volante.

Com mais de duas toneladas e 1,8 m de altura, 2,1 m de largura, 5 m de comprimento e 3 metros de entre-eixos, o novo Range Rover tinha tudo para ser grande e desajeitado no asfalto. Mas não é. O segredo está na suspensão pneumática autoajustável e nas barras estabilizadoras que podem ficar mais firmes em curvas e mais flexíveis em situações fora de estrada. O resultado é perceptível: nas mudanças de direção, o SUV começa a rolar num primeiro instante, até que o sistema entre em ação e estabilize a carroceria. Por ser pneumática, a altura da suspensão pode ser alterada, podendo variar de 220 mm até 295 mm.

Em velocidades altas, esse sistema também pode baixar o carro para melhorar a aerodinâmica, e faz isso automaticamente. A Land Rover declara uma velocidade máxima de 250 km/h para a versão 5.0, com aceleração de 0 a 100 km/h em 5,4 segundos, enquanto o 4.4 a diesel chega a 218 km/h e atinge os 100 km/h partindo da imobilidade em 6,9 segundos. Esses números se traduzem num velocidade de cruzeiro de 120 km/h com o motor girando a pouco mais de 1.000 rpm na versão SDV8 e a cerca de 2.000 rpm na Supercharger, com fôlego para muito mais.

Pé na lama faz parte

Com um preço tão elevado, é difícil imaginar que um Range Rover Vogue sequer chegue perto de uma poça de lama. Porém, isso se dará por opção exclusiva do proprietário, pois o carro aguenta a trilha, para não dizer que faz pouco caso dela.

Além de cruzar pelas mal cuidadas rodovias de Goiás e do Distrito Federal, o iCarros teve a oportunidade de fazer o que poucos se atreveriam: chegar a Alto Paraíso de Goiás do jeito mais difícil. Cruzando estradas de terra, rios e até mesmo passando por cima de pedras, o Range Rover Vogue deixou para trás os obstáculos.

O segredo está no sistema Terrain Response que, na segunda geração, pode ler automaticamente o terreno e modificar o comportamento do carro, desde elevar a suspensão, dando ao modelo a capacidade de atravessar 900 mm de água, a até mesmo modificar o mapeamento do acelerador para entregar respostas mais rápidas ou lentas, de acordo com a necessidade.

A (grande) lista de equipamentos

De série o Range Rover Vogue entrega direção de assistência elétrica variável, rodas de 19 polegadas, interior em couro, ar-condicionado de três zonas, tela de entretenimento central touchscreen, duas telas para os bancos traseiros com comando individual e três fones de ouvido sem fio, bancos dianteiros elétricos e ventilados, acionamento elétrico do tampão traseiro, bancos traseiros com rebatimento elétrico, sistema de monitoramento de ponto cego e piloto automático.

A Vogue SE acrescenta mais uma zona de controle para o ar-condicionado, massageador elétrico nos bancos dianteiros, piloto automático adaptativo e sistema com cinco câmeras para assistência em manobras. A topo da gama, Vogue Autobiography, além de itens exclusivos com a assinatura versão, pode ser equipada com acabamento em couro até o teto. Essas duas versões também são equipadas com o Park Assist, que permite ao carro ler a vaga e estacionar o SUV sozinho.

Acabamento que, aliás, faz valer cada um dos milhares de centavos do carro. O couro é material mais usado na cabine, desde as portas até o painel, e mesmo os poucos plásticos utilizados são bem encaixados e de boa qualidade. Não houve economias. Os vidros possuem tratamento acústico para diminuir o ruído para os passageiros e todas as janelas já de vidro laminado, mais seguro contra roubos e vandalismo.

ICarros

Porque: Reboque Romeu e Julieta?

“Romeu e Julieta”, foi um filme feito em 1968, dirigido por Franco Zeffirelli. Baseado na obra prima teatral do inglês Willian Shakespeare.
Foi filmado em diversas locações na Europa, principalmente na Itália. Devido ao sucesso desse filme, as pessoas envolvidas no seguimento do transporte rodoviário dessa época, acharam por bem apelidar esse tipo de equipamento, com o nome dessas, então, famosa dupla/casal: “Romeu e Julieta”.
Tal qual ocorreu, por exemplo, com a: carreta “Vanderleia” e “Marta Rocha” (veja logo abaixo)
Esse tipo de equipamento:” Romeu e Julieta”, estão divididos basicamente em 2 partes:
Primeira parte = O Caminhão rebocador: Esse caminhão no toco ou trucado (ou ainda traçado, isto é: dois diferenciais) não tem em sua plataforma traseira a 5a roda (saiba o que “5a roda” logo abaixo).
O que existe em sua traseira é um tipo de engate muito reforçado especialmente feito para rebocar/tracionar algo.
Para facilitar a explicação, esse engate é um pouco parecido com o engate que os automóveis e Pick-ups usam para engatar nos pequenos reboques para transportar: lanchas, jet-ski, cavalos, motos, equipamentos/peças em geral etc.
Logicamente que esse engate é tão específico para esse fim, que existe uma legislação (norma técnica) específica somente para ele.
Então, para facilitar, no dia a dia, a explicação desse tipo de caminhão ou para diferenciar esse tipo de equipamentos de outros tipos, simplesmente recebeu o apelido de “Romeu”.
Segunda parte= o reboque: Esse reboque não tem “Pino Rei” na sua dianteira (saiba o que “pino rei” logo abaixo).
O que existe então é um cambão (uma longa aste de ferro) que na sua ponta tem um formato apropriado para engatar na traseira do Caminhão rebocador (Romeu).
Esse tipo de reboque não precisa de “pé de carreta”, isto é:uma estrutura/armação de ferro localizado na “barriga”do reboque que serve para apoiá-lo no chão,quando não está engatado no “Romeu”.
Então,para facilitar, no dia a dia, a explicação desse tipo de reboque ou para diferenciar esse tipo de equipamentos de outros tipos ,simplesmente recebeu o apelido de “Julieta”.
Obs.:
Existem alguns tipos de transportes que são utilizados mais que um reboque para somente um caminhão rebocador.
Então, é muito comum, aqui no Brasil, no transporte de cana de açúcar e madeira, por exemplo, encontrar o “Romeu” rebocando várias “Julietas”.
Qual a vantagem do Romeu e Julieta?
Existem inúmeras formas de explicar suas aplicações/vantagens.
Vamos, resumir em apenas 3 pontos:
Primeiro: Enquanto a “Julieta” fica em um determinado ponto fixo carregando ou descarregando, o “Romeu” fica livre para efetuar outras entregas/distribuição.
Então quando os dois estiverem vazios, o Romeu engata a Julieta e volta para o ponto de carregamento novamente.
Segundo: Dependendo do tipo de material que será transportado, fica mais fácil a distribuição e carregamento da carga, por eixo, sem infringir a lei da balança.
Terceiro: Dependendo do trajeto que será efetuado, fica mais seguro o transporte.
Pois o peso da carga esta localizado em cima do(s) diferencial(ais) do caminhão.
Assim o “Romeu” tem mais contato com o chão, ou seja, tem mais tração.
Conseqüentemente , o risco de patinar/deslizar é muito menor.Principalmente em dias de chuva ou neve, ou ainda em estradas de terra/lama.

Outras curiosidades do por que: “Romeu e Julieta”:
1-Aonde vai o Romeu a Julieta vai atrás;
2-Romeu não gosta de andar sozinho;
3-Romeu e Julieta formam um par perfeito;
4-Julieta dificilmente deixa o Romeu sozinho;
5-A Julieta tem certeza que o Romeu voltará para pega-la;
6-O Romeu precisa da Julieta pra faturar mais;
Outros nomes dado a esse tipo de equipamento:
Baião de dois: algumas regiões no Brasil.

Puppy (filhote): nos Estados Unidos e Canadá.
Zorra: no Uruguai.
Acoplado: Espanha
Romeo & Julieta (Romeu sem o “u” e o “J” de Julieta tem o som de “r”): Argentina.

Blog Cowboys do Asfalto