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terça-feira, 27 de agosto de 2013

Trupe de caminhoneiros destemidos encara novo desafio: as estradas mortais da Cordilheira dos Andes

Os caminhoneiros de Estradas Mortais, programa do canal por assinatura History que vai ao ar às quartas-feiras, 9h, atravessaram um dos trajetos mais perigosos conhecidos pelo homem – a estrada da morte na Cordilheira dos Andes. Lendária, essa estrada, conhecida pelos perigos em toda a extensão, já deixou dezenas de vítimas ao longo do trajeto.

Os episódios gravados no Peru e na Bolívia colocam à prova toda a experiência adquirida por Dave, Lisa, Hugh e Rick em suas diversas incursões no Alasca e no Himalaia. Completam o time os novatos Tim e Tino, que também terão de atravessar trechos complicados e sinuosos, como o Cañon del Pato e o Callejón de los Conchuco. Além da experiência individual, os caminhoneiros contam com sangue frio e nervos de aço para vencer os obstáculos e os perigos reais.

Em cada programa, eles terão de cumprir uma missão diferente, guiando seus caminhões por estradas de terra ou vias que, muitas vezes, têm menos de três metros de largura. Eles ainda enfrentarão deslizamentos de terra a mais de três mil metros de altura para poder levar a carga a seu destino em tempo hábil. Nesta nova temporada, apenas quatro caminhoneiros chegarão ao final do trajeto.

Segundo Lisa, atravessar a estrada da morte foi um dos maiores desafios que já viveu como caminhoneira. “Estava bem preparada, mas a altitude, a falta de oxigênio e o clima extremo fizeram do novo programa uma verdadeira aventura”, comemora.

As equipes se dirigiram à Cordilheira dos Andes para provar que podem transportar cargas pesadas em qualquer tipo de estrada. Eles enfrentaram deslizamentos de terra e paredes escarpadas nas selvas da Amazônia, onde qualquer erro pode ser fatal.

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Dicionário do caminhoneiro

Preste atenção nesta conversa simulada via rádio entre dois caminhoneiros:

Caminhoneiro 1: Meu bicudo está pitimbado.

Caminhoneiro 2: Ih, vou te ajudar. Os butinas estão próximos e também poderão socorrer você.

Caminhoneiro 1: Devem ter sido os pilões. Estou com dois pneus estourados.

Caminhoneiro 2: Já estou a caminho.

O diálogo acima pode levar o internauta a entender muita coisa, menos que ‘bicudo’ significa um modelo de caminhão que sofreu problemas mecânicos e que está ‘pitimbado’ [quebrado] devido ao excesso de pilões [buracos] na pista. Os ‘butinas’ poderão ajudar o caminhoneiro em apuro porque são policiais rodoviários.

Caminhoneiros têm um jeito peculiar para se comunicar. O vasto dicionário da categoria muda de uma região a outra do país e inclui expressões utilizadas no ambiente de trabalho e também ligadas ao comportamento.

O G1 selecionou algumas palavras que foram colhidas pelos repórteres Dhiego Maia e Glauco Araújo durante a expedição com os caminhoneiros Biro-Biro e Adalgirio Scheibler para este blog. Na imagem abaixo,por exemplo, ‘pilões’ foram flagrados na pista da Transamazônica.

fila-de-caminhoes-porto-de-santos-2

Confira abaixo o significado de algumas palavras:

Patrolar – passar por cima

Apovorar – acelerar caminhão

Butinas – policiais rodoviários

Muriçoca – caminhão pequeno

Pitimbado – caminhão quebrado

Top – subida muito acentuada

Chão – estrada de terra

Pilão – buracos redondos e fundos

Costela – ranhuras sequenciadas de lado a lado da pista, normalmente, fruto da erosão causada pela água da chuva

Bicudo – modelos de caminhão com motor na frente da boleia

Cavalo traçado – caminhão com dois diferenciais

Cavalo – conjunto do motor que vai à frente do caminhão; é onde está a boleia

Puxar – transportar carga

Trieiro – trilha deixada pelos pneus dos caminhões em uma região de atoleiro

Caixa – recipiente sob a carreta que serve como armário e cozinha para os caminhoneiros

Cristaloide – filho

Cristal – esposa

Esparadrapo – irmão

Camisa 10 – patrão

Módulo 2m – cama

Batonete – garota de programa

Batonete do Paraguai – travesti

Tubarão – caminhoneiro que tem um bom rádio

G1 – Blog Rumo ao Portot

segunda-feira, 11 de março de 2013

Porque: Reboque Romeu e Julieta?

“Romeu e Julieta”, foi um filme feito em 1968, dirigido por Franco Zeffirelli. Baseado na obra prima teatral do inglês Willian Shakespeare.
Foi filmado em diversas locações na Europa, principalmente na Itália. Devido ao sucesso desse filme, as pessoas envolvidas no seguimento do transporte rodoviário dessa época, acharam por bem apelidar esse tipo de equipamento, com o nome dessas, então, famosa dupla/casal: “Romeu e Julieta”.
Tal qual ocorreu, por exemplo, com a: carreta “Vanderleia” e “Marta Rocha” (veja logo abaixo)
Esse tipo de equipamento:” Romeu e Julieta”, estão divididos basicamente em 2 partes:
Primeira parte = O Caminhão rebocador: Esse caminhão no toco ou trucado (ou ainda traçado, isto é: dois diferenciais) não tem em sua plataforma traseira a 5a roda (saiba o que “5a roda” logo abaixo).
O que existe em sua traseira é um tipo de engate muito reforçado especialmente feito para rebocar/tracionar algo.
Para facilitar a explicação, esse engate é um pouco parecido com o engate que os automóveis e Pick-ups usam para engatar nos pequenos reboques para transportar: lanchas, jet-ski, cavalos, motos, equipamentos/peças em geral etc.
Logicamente que esse engate é tão específico para esse fim, que existe uma legislação (norma técnica) específica somente para ele.
Então, para facilitar, no dia a dia, a explicação desse tipo de caminhão ou para diferenciar esse tipo de equipamentos de outros tipos, simplesmente recebeu o apelido de “Romeu”.
Segunda parte= o reboque: Esse reboque não tem “Pino Rei” na sua dianteira (saiba o que “pino rei” logo abaixo).
O que existe então é um cambão (uma longa aste de ferro) que na sua ponta tem um formato apropriado para engatar na traseira do Caminhão rebocador (Romeu).
Esse tipo de reboque não precisa de “pé de carreta”, isto é:uma estrutura/armação de ferro localizado na “barriga”do reboque que serve para apoiá-lo no chão,quando não está engatado no “Romeu”.
Então,para facilitar, no dia a dia, a explicação desse tipo de reboque ou para diferenciar esse tipo de equipamentos de outros tipos ,simplesmente recebeu o apelido de “Julieta”.
Obs.:
Existem alguns tipos de transportes que são utilizados mais que um reboque para somente um caminhão rebocador.
Então, é muito comum, aqui no Brasil, no transporte de cana de açúcar e madeira, por exemplo, encontrar o “Romeu” rebocando várias “Julietas”.
Qual a vantagem do Romeu e Julieta?
Existem inúmeras formas de explicar suas aplicações/vantagens.
Vamos, resumir em apenas 3 pontos:
Primeiro: Enquanto a “Julieta” fica em um determinado ponto fixo carregando ou descarregando, o “Romeu” fica livre para efetuar outras entregas/distribuição.
Então quando os dois estiverem vazios, o Romeu engata a Julieta e volta para o ponto de carregamento novamente.
Segundo: Dependendo do tipo de material que será transportado, fica mais fácil a distribuição e carregamento da carga, por eixo, sem infringir a lei da balança.
Terceiro: Dependendo do trajeto que será efetuado, fica mais seguro o transporte.
Pois o peso da carga esta localizado em cima do(s) diferencial(ais) do caminhão.
Assim o “Romeu” tem mais contato com o chão, ou seja, tem mais tração.
Conseqüentemente , o risco de patinar/deslizar é muito menor.Principalmente em dias de chuva ou neve, ou ainda em estradas de terra/lama.

Outras curiosidades do por que: “Romeu e Julieta”:
1-Aonde vai o Romeu a Julieta vai atrás;
2-Romeu não gosta de andar sozinho;
3-Romeu e Julieta formam um par perfeito;
4-Julieta dificilmente deixa o Romeu sozinho;
5-A Julieta tem certeza que o Romeu voltará para pega-la;
6-O Romeu precisa da Julieta pra faturar mais;
Outros nomes dado a esse tipo de equipamento:
Baião de dois: algumas regiões no Brasil.

Puppy (filhote): nos Estados Unidos e Canadá.
Zorra: no Uruguai.
Acoplado: Espanha
Romeo & Julieta (Romeu sem o “u” e o “J” de Julieta tem o som de “r”): Argentina.

Blog Cowboys do Asfalto

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Carreta encalha nas ruas de Currais Novos

carreta-1470x742-550x309Em menos de 15 dias, duas carretas que se deslocavam para o município de Lagoa Nova, ficaram literalmente encalhadas, no mesmo ponto, final da Getúlio Vargas com a Cândido Dantas. As duas faziam transporte de máquinas pesadas. O que preocupa é que isso será cada vez mais frequente, em função da instalações  de empresas que produzirão  energia eólica.

Dá para imaginar o transtorno e prejuízos  causado para empresas e sobretudo para a população da cidade. Estar  na hora de pensar “grande” e preparar nossa cidade para a nova realidade, ou corremos o risco de ancorarmos no atraso e de lá não sairmos jamais. Fica o alerta!

Fonte: JB Moura/via  Sd PM J. Júnior